Pai e tio da menina morta por asfixia em Autazes são presos

O guarda municipal Gilbervan de Jesus Eloi, o “Preto”, 33 anos, pai da estudante Grazielly Santos da Costa, 9, encontrada morta, na última sexta-feira (19), em Autazes (a 108 quilômetros de Manaus) e o tio dela Gilbermilson de Jesus Eloi, o ‘Beto’, foram presos na manhã desta quarta-feira por força de mandado de prisão preventiva pelo juiz Glen Hudson Paulain Machado, da Comarca de Autazes.

Eles são acusados de juntamente com a madrasta da menina Gilmara França de Souza, 31 anos, são suspeitos de matarem Grazielly Santos e depois abandonarem o corpo em um ramal localizado na área rural do município.

Ao tomarem conhecimento de que os três acusados seriam transferidos para Manaus, os moradores revoltado foram para frente da delegacia protestar e tentar impedir a ação policial. Um helicóptero com uma equipe do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), foi enviado ao município, para realizar a escolta dos suspeitos para Manaus.

Despistou as buscas

Em entrevista para a TV A Crítica nesta quarta-feira (24), a mãe da vítima, a doméstica Liziane de Almeida, disse que pai da menina virou o principal suspeito a partir do momento em que começou a despistar as buscas, as quais ele estava a frente.

De acordo com ela, o guarda municipal se demonstrava muito preocupado, desesperado, por isso a mãe afirma que nem desconfiava dele, mas quando ele começou a despistar as buscas todos ficaram desconfiados.
A mãe da menina disse ainda no momento em que as pessoas queriam ir pro local, onde o corpo foi encontrado, ele dizia que não, que não estava lá, que naquele local ele e o irmão já tinham ido e não precisava mais ninguém ir lá.

Para reconhecer a paternidade da menina, Gilbervan de Jesus teve que fazer exame de DNA. Na Justiça, ele foi sentenciado a pagar uma pensão de R$ 100,00.
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