Paulo Apurinã é preso pela Polinter em Vila Velha, no Espírito Santo

Paulo José Ribeiro da Silva, 42, conhecido como “Paulo Apurinã”, foi preso no estado do Espírito Santo, em cumprimento a mandado por calúnia, difamação e injúria, expedido no dia 4 de março de 2015, pelo juiz Carlos Zamith de Oliveira, da 8ª Vara Criminal do Estado do Amazonas.

De acordo com o delegado Antônio Rondon Jr, da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), o infrator foi interceptado por policiais civis da Polinter do Espírito Santo. O fato ocorreu por volta das 10h, em uma casa localizada na Rua Felipe Camarão, bairro Santa Inês, no município de Vila Velha, naquele estado.

“Paulo Apurinã” estava sendo procurado pela polícia desde 2015 e, ao longo das diligências, eles conseguiram identificar o paradeiro do infrator e pediram reforço dos policiais que atuam no Espírito Santo.

“Paulo está envolvido em casos de invasões de terras e uso de redes sociais para a prática de crimes como calúnia, difamação e injúria, cometidos contra autoridades locais, parlamentares e empresário que atua no segmento da Comunicação em Manaus. Em função disso representei o pedido de prisão em nome dele”, argumentou Antônio Rondon Jr.

Rondon disse que “Paulo Apurinã” é conhecido por se apresentar como representante de uma tribo indígena no Amazonas e já foi investigado pela Polícia Federal, ocasião em que foi descoberto que ele apresentava um falso Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), obtido em 2007, quando trabalhou como estagiário em uma fundação da esfera federal, em Manaus.

O delegado informou, ainda, que a partir do documento falso Paulo teve direito a benefícios tanto para ele quanto aos familiares, como ingresso em universidade pública por meio de cota destinadas às minorias. Na época, o infrator foi indiciado pela Polícia Federal por falsificação de documento público.

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