O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,26% na primeira prévia de maio, resultado que é 0,14 ponto percentual maior do que a variação registrada no fechamento de abril (0,12%).
A pesquisa, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), refere-se às oscilações de preços verificadas entre 30 de abril e 7 de maio em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Cinco dos oito grupos pesquisados indicaram elevação de preços e o que mais influenciou esse avanço da inflação foi o grupo habitação. Nesta classe de despesa, houve queda de 0,15%, porém, o recuo foi bem menos expressivo do que o apurado no encerramento de abril (-0,69%).
Entre os motivos está o movimento de recuperação de preços da tarifa de eletricidade residencial que passou de (-6,22%) para (-2,6%).
Mais números
Situação semelhante ocorreu em vestuário (de -0,47% para -0,05%) e transportes (de -0,14% para -0,05%). No grupo saúde e cuidados pessoais, foi constatada ligeira elevação (de 1,15% para 1,20%) e o mesmo comportamento ocorreu em comunicação (de 0,84% para 1,14%).
Já no grupo alimentação, os preços subiram 0,56% contra 0,69% da última pesquisa e, em educação, leitura e recreação, houve uma retração mais significativa do que, no último levantamento, com a taxa passando de -0,19% para -0,48%. Em despesas diversas, o índice ficou estável em 0,13%.
Os itens que mais pressionaram a inflação foram: batata-inglesa (29,1%); tomate (19,21%); plano e seguro saúde (0,99%); pacotes de telefonia fixa e internet (2,41%) e gás de botijão (2,56%).