O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, negou hoje (28) o recebimento de propinas em forma de mesadas, conforme delação de Carlos Miranda, homologada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Miranda é apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como operador financeiro do ex-governador Sérgio Cabral. As informações da delação foram publicadas neste sábado pelo jornal O Globo, que teve acesso ao conteúdo.
Em nota divulgada por sua assessoria, Pezão desmentiu as informações de Miranda, que atribuiu ao governador o recebimento mensal de R$ 150 mil de empreiteiras, uma delas responsável pela instalação de placas de energia solar em postes, no Arco Metropolitano, e que também teria pago por uma reforma em sua casa, no município de Piraí.
“O governador repudia com veemência essas mentiras. São afirmações tão absurdas e sem propósito que não há placas solares instaladas em sua casa em Piraí. Ele reafirma que jamais recebeu recursos ilícitos e já teve sua vida amplamente investigada pela Polícia Federal”, declarou Pezão por meio da nota.
A delação, segundo o jornal, já foi encaminhada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), corte competente para julgar Luiz Fernando Pezão, que tem foro especial por ser governador.