Após a “volta” do X para alguns usuários no Brasil mesmo com o bloqueio autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a Polícia Federal (PF) vai identificar todas as pessoas que seguiram usando a rede social.
Em 30 de agosto, Moraes determinou a suspensão do X depois que a rede social não atendeu à ordem do ministro de indicar um representante legal da empresa no Brasil. À época, o ministro fixou uma multa de R$ 50 mil a quem tentasse acessar a rede por outros meios.
A identificação dos usuários de acessos irregulares foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada por Moraes na última segunda-feira (16).
Após um “drible” que levou a rede social X a voltar ao ar para os usuários brasileiros, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), multou o antigo Twitter e a Starlink em R$ 5 milhões diários.
A decisão foi tomada na quarta-feira (18) e foi publicada nesta quinta-feira (19). A multa já está em vigor, e se aplica às empresas de tecnologia ligadas ao bilionário Elon Musk. Ele teve recursos bloqueados no início deste mês, para bancar as multas.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) identificou o mecanismo que possibilitou o acesso à rede social X, durante a quarta-feira (18). “Com o apoio ativo das prestadoras de telecomunicações e da empresa Cloudfare, foi possível identificar mecanismo que, espera-se, assegure o cumprimento da determinação, com o restabelecimento do bloqueio”, informou a Anatel em nota divulgada nesta quinta-feira (19).
O acesso foi possível após uma atualização operacional realizada pela rede social que trocou o endereço eletrônico que foi bloqueado e passou a hospedá-lo nos servidores da Cloudflare, empresa norte-americana especializada na segurança de sites. Com isso, os mecanismos adotados para o bloqueio da rede social não conseguiram impedir o acesso.
A rede está suspensa desde o início deste mês por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Com infomações de d24am.