A Polícia Federal e o Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 1ª Região Militar do Exército fizeram hoje (2) a destruição simbólica de 4 mil armas, no Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento, na zona oeste do Rio de Janeiro. São armas que foram apreendidas pela PF no estado ou entregues ao órgão na Campanha do Desarmamento.
Os artefatos foram esmagados por um rolo compressor e os restos serão enviados ao forno de uma siderúrgica, onde serão derretidos para sua inutilização total. Por questões de segurança, detalhes sobre a data ou o local do derretimento não podem ser revelados pelo Exército.
O delegado Marcelo Daemon explicou que as armas foram apreendidas em operações de diversos tipos e também chegaram à PF a partir da falência de empresas de segurança privada.
“Todas as armas que poderiam ser aproveitadas pelos órgãos de segurança e pelas Forças Armadas foram doadas”, disse o delegado. “Para nós, é muito simbólico, porque uma arma dessas, que seja um [revólver] 38 com seis tiros, possa ser usado em um assalto de rua e pode matar uma pessoa, destruir uma família”.
Antes de encaminhar as armas para a destruição, a Polícia Federal investiga se as mesmas estão citadas em processos ou inquéritos policiais, em que poderiam servir como provas. Apenas após liberação judicial a destruição é liberada.
A maior parte das armas pré-destruídas hoje foi apreendida em 2016, no estado do Rio de Janeiro. Para continuar a combater o porte ilegal de armas, o delegado destacou a importância da integração entre as forças de segurança e também do apoio da população, que pode denunciar por canais como o Disque-Denúncia.
“Contamos e pedimos que a população nos ajude nesse trabalho, porque é um trabalho em prol de todos”, disse Daemon