Polícia temia fuga de DJ Ivis e apressou prisão

A Polícia do Ceará temia uma possível fuga de DJ Ivis antes da prisão ocorrida na tarde de quarta-feira (14). Em entrevista coletiva na manhã desta quinta (15), o delegado Tharsio Facó afirmou que os vídeos publicados por Pamella Holanda foram fundamentais para o pedido de prisão preventiva. 

O inquérito abordava apenas uma denúncia de agressão ocorrida no dia 1º de julho. Com o vídeo do ano passado publicado nas redes, a polícia compreendeu que não se tratava de um episódio isolado. As agressões faziam parte da rotina do casal, o que agrava a situação.

A comoção nacional fez com que a polícia se preocupasse com a vítima e uma possível fuga do criminoso. “Ele [DJ Ivis] esteve sob vigilância porque poderia fugir. Ontem à tarde, 10 minutos depois de a prisão ser liberada pelo Poder Judiciário, a Polícia Civil do estado do Ceará realizou a prisão do agressor”, diz Facó.

No interrogatório, DJ Ivis não quis falar. Ele não reagiu à prisão e por esse motivo não precisou ser algemado. Segundo o delegado, o músico só se preocupava com a mãe. No momento, ele está com outros presos por violência doméstica, como determina a Justiça. 

Até aqui, a Polícia Civil já ouviu 9 pessoas para compor a investigação do caso: a vítima (Pamella Holanda), o agressor (DJ Ivis) e mais 7 pessoas. A mãe de Pamella, que aparece nos vídeos publicados pela estudante de arquitetura, será ouvida em Fortaleza. Vale lembrar que a agressão do ano passado faz parte de outro inquérito. 

Em entrevista recente ao colunista Léo Dias, Pamella contou que sofreu a primeira agressão quando estava grávida de 5 meses. “Ele me pegou pelo pescoço e me arrastou pelo corredor até o sofá, quando me jogou. Na cabeça [dele] é como se eu fosse um problema, um fardo, não podia dizer nada o que sentia. E sentia muita coisa, estava grávida, longe da minha família e em uma pandemia, em quarentena. Não tinha suporte dentro de casa”.

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