Entre os dias 20 de outubro a 14 deste mês, período em que esteve afastado do cargo de prefeito do município de Caapiranga por decisão da Câmara de Vereadores, Antônio Ferreira Lima Pongó (PMDB) trabalhou na “surdina” como se de fato e de direito fosse o prefeito.
Enquanto Moisés Ferreira da Costa Filho, 42 anos, que no dia 20 de outubro assumiu o cargo de prefeito, fazia todos os tipos de malabalrismo para vercer as dificuldades encontradas, Pongó movimentava as contas da prefeitura, fato que resultou, segundo Boletim de Ocorrência Atípica 1479,de 13 de novembro, registrado na Delegacia Interativa de Manacapuru, no saque de R$ 469.100,00.
De acordo com o BO desde o dia 18 de outubro vários saques no Banco do Brasil foram feitos sob os auspício do prefeito cassado, Antonio Ferreira Lima (veja o BO).
E mais, Pongó deixou de repassar (veja fac-simille) para a Agência da Caixa Econômica R$ 138.192,28 referente a empréstimos consignado. Como pode ser comprovado na carta enviada ao prefeito pelo gerente da Caixa o não repasse dos valores averbados em folha pode resultar em ação criminal por apropriação indébita.
Segunda-feira, 14, Moisés Ferreira da Costa Filho foi à Polícia Federal denunciar os abusos administrativos financeiros de Pongó.