O prefeito de Coari, Adail Filho, acusou nesta terça-feira, 26, em entrevista coletiva gravada na sede do Ministério Publico Estadual (MPE), o promotor de justiça Weslei Machado Alves, de comandar uma organização criminosa, planejada e criada para tirá-lo do poder.
Segundo o prefeito, em uma das investidas patrocinada pela suposta organização criminosa, Raione Queiróz, que seria estagiário do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e membro do grupo, teria proposto à Joabe Rocha R$ 1,5 milhão para parar Weslei Machado.
“Isso é extorsão”, condena Adail Filho.
De acordo com as declarações do prefeito, o objetivo da suposta organização seria derrubar o prefeito, o vice-prefeito e o presidente da Câmara Municipal e conduzir ao cargo de chefe do executivo municipal o vereador Samuel Castro.
“Desde janeiro sou alvo de ações de improbidade assinada pelo promotor Weslei Machado. Ações pessoais e políticas. A última ação fui chamado de “playboyzinho”. Esse promotor não tem envergadura moral e competência técnica para o cargo de promotor.
Adail Filho afirma que, além do promotor Weslei Machado, a organização seria composta por Flávio Britto, desembargador eleitoral em Brasília, suposto autor das peças acusatórias, Samuel Castro, Raione Queiroz e os vereadores Adeva Cordovil, Ademoque Filho e Ewerton Medeiros.