No dia 02 de janeiro de 2017, o prefeito de São Paulo de Olivença (AM), Paulo de Oliveira Mafra, não hesitou nomear com uma só canetada para os principais cargos de primeiro escalão da prefeitura boa parte de sua parentela – mulher (esposa), cunhado, filho, genro – e de seu vice, Joelmar Cruz Carvalho.
Nomear parentes e aderentes para este ou aquele cargo, independentemente da esfera – estadual, municipal ou federal – é uma velha e banal prática, conhecida como nepotismo, que se repete dia após dia neste Brasil Varonil.
O de São Paulo de Olivença, entretanto, o nepotismo, claro, talvez não tenha precedente na história política do estado do Amazonas. Ou tem?
E daí? Por que não foi denunciado e investigado?
Ôpa! Denunciado, foi. Denunciado pelo vereador Aldenor Rocha e publicado no “Fato Amazônico” no dia 30 de setembro de 2017.
E por que não foi investigado? Por que? Tá aí uma boa pergunta difícil de ser respondida. A bem da verdade não se sabe.
O que se sabe é que, finalmente, no último ano do mandato do probo prefeito de São Paulo de Olivença, município lá do Alto Solimões, será investigado pelo Ministério Público do Estado (MPE).
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPE não vai demorar para contar tim-tim por tim-tim toda história do empreguismo barato colocado em prática pelo prefeito de São Paulo de Olivença e seu vive.
Veja relação
Diego Mafra de Souza – Obras e Transportes, filho do prefeito
Silfarney Cruz Ramos – Educação e Cultura, cunhado do prefeito
Franklin Oberto Mafra de Souza – Secretário de Governo em Manaus, sobrinho do prefeito
Ana Lourdes Portela Carvalho – Saúde, mulher do vice-prefeito
Kennedy da Silva – Esporte Juventude e Lazer, irmão do vice-prefeito
Manoel Mansur Ramos Vargas – Chefe de Gabinete, genro do prefeito
Gilane Martins – Gerente Administrativa, filha do prefeito