Prefeitura contabiliza mais de 800 lixeiras viciadas retiradas em Manaus

01-09-16- Este ano, mais de 860 lixeiras viciadas já foram desarticuladas pelas equipes de limpeza da Semulsp. Fotos : Assessoria.

Os pontos de acúmulo de lixo, comumente chamados de ‘lixeiras viciadas’, continuam recebendo atenção especial por parte da Prefeitura de Manaus. Só este ano, 860 já foram desarticuladas pelas equipes da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), que vem impulsionando o combate a essa prática.

Cada caso recebe atenção especial, com ações de conscientização periódicas, limpeza e a implantação de novas lixeiras ou procedimento especial para a retirada do lixo. Ao se detectar pontos de acúmulo, o procedimento de retirada é longo e o local pode voltar a acumular lixo pouco tempo depois da limpeza, segundo a Semulsp.

“Lixeiras viciadas são uma prática comum em Manaus, principalmente nas saídas de becos. Muitas vezes, após a limpeza desse ponto, há uma reincidência. Por isso, buscamos fazer uma ação completa em cada local, com uma articulação direta com a população, a apresentação de soluções e até fiscalização, em casos mais graves”, explicou o secretário da Semulsp, Paulo Farias.

De acordo com a Comissão Especial de Divulgação e Orientação da Política de Limpeza Pública (Cedolp), órgão vinculado à Semulsp, a ação já teve sucesso, por exemplo, no canteiro central da Rua do Fuxico, área comercial do bairro Jorge Teixeira, zona Leste, e na área comercial do Centro de Manaus. Com o desenvolvimento do trabalho, o índice de aproveitamento do trabalho já alcança 60%.

“Ainda há muito trabalho pela frente, mas já conseguimos resultados bons de antigas lixeiras viciadas que passaram por limpeza e não voltaram a acumular lixo”, lembrou o presidente da Cedolp, Laurimar Costa, informando que, neste ano, mais de 1.300 ações de conscientização já foram realizadas pelo órgão.

“Esse trabalho é importante para a política pública de limpeza da cidade, porque entra em contato direto com a comunidade e pode colaborar para uma mudança de hábitos da população envolvida”, avaliou Paulo Farias. “Em muitos casos, retiramos os pontos de acúmulo e, após conversar com a comunidade, implantamos um jardim, com o comprometimento de que os próprios cidadãos passariam a preserva-lo”, acrescentou.

Artigo anteriorVias próximas à arena serão interditadas para desfiles e jogo da seleção
Próximo artigoDefesa de Dilma pede anulação do impeachment no Supremo Tribunal Federal