Eleito em 2016 prefeito de Maués com 40,14%, votos válidos, percentual que corresponde em números redondos a 9262 sufrágios, Carlos Roberto de Oliveira Junior, 36 anos, não demorou para transformar a prefeitura do município em uma espécie de domínio, feudo, fortaleza, burgo, ou seja lá o que for, da família.
Um prato cheio para o Ministério Público Estadual.
Seguidor canino, obstinado, obediente e devorador da cartilha do parente e ex-prefeito da terra de mura, deputado Sidney Ricardo de Oliveira Leite, o burgomestre de Maués deu uma grande banana para uma tal de súmula vinculante, que não admite determinadas “promiscuidade”, digamos assim, no serviço público, e nomeou a torto e direito a parentada.
Era como se estivesse sedento, ávido, com a fome incontrolável de mais poder, além do que já lhe é conferido – infelizmente – pelo cargo de prefeito municipal.
Nomeou tios, primos de primeiro, segundo e terceiro grau e a mulher (esposa, em linguagem mais formal) para os melhores cargos (ver fac-símille).
Entre tantos e tantos parentes nomeado, conforme pode ser comprovado na folha de pagamento do mês de julho, estão Sérgio Vital Leite de Oliveira, irmão; Solange Cristina Rocha de Oliveira, esposa; Silvio Raimundo de Oliveira, tio e Sáveio José de Oliveira leite, também, tio.
Para não ser chamado mais tarde de ingrato e de egoísta, Carlos Roberto de Oliveira Junior reservou uma pequena parte do bolo para o vice-prefeito e amigos vereadores (correligionários).
A denúncia foi levada ao Ministério Público estadual no dia 04 de outubro pelo servidor público federal Aldemir Bentes, residente em Maués, na rua dos Cuiaganos.
Aldemir, em sua denúncia ao Ministério Público, levanta a suspeita de que os tiozinhos recebem generosamente do erário público bons salários, mas ninguém sabe onde trabalham.
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