Processo que pede cancelamento das eleições em Manacapuru movimenta cidade

Manacapuru amanheceu nesta quinta-feira, 10, agitado e em clima de muita expectativa por conta da audiência de instrução da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE)que tratada do pedido de anulação das eleições no município.

De acordo com a juíza da 6a Zona Eleitoral, Vanessa Leite, a primeira reunião, segundo o rito processual, é reservada para oitivas das partes das coligações.  Ouvidas as testemunhas indicadas pelas coligações, ela acredita que o processo deverá ser concluído no prazo de dois dias desde que não haja pedido de diligências.

A ação foi promovida pela coligação do então candidato  Angelus Figueira (PP), segundo colocado nas eleições, baseado em supostos crimes de natureza eleitoral, praticados em favor do então candidato eleito, Beto D’ângelo (PROS), como favorecimento da Polícia Militar e uso de funcionários da Secretaria Estadual de Educação, também, em favor de Beto, defendido pela advogada Maria Benigno.

Embora os advogados de Angelus Figueira admitam como irrefutáveis as provas colhidas e inseridas  nos autos, Beto D’ângelo diz que respeita o trabalho dos patronos do ex-candidato , mas que não concorda com as alegações de seu adversário que, segundo destacou, os últimos anos amargou quatro derrotas eleitorais. Fizemos uma campanha limpa. Pretender invalidar o pleito é o mesmo que colocar em dúvida a seriedade do trabalho da Justiça Eleitoral. Basta!  Manacapuru conheceu quatro prefeitos em oitos anos. Basta! A população precisa de paz e o município retomar o seu crescimento”, ressalta

Segundo ele, Manacapuru já sofreu bastante com disputas de caráter meramente pessoal,em nome de grupos e em defesa do poder. Ele disse, também, que confia na justiça de seu país não só quanto à questão eleitoral de Manacapuru, mas pela defesa do bem comum independentemente das circunstâncias.

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Conforme enfatizou, a decisão do povo é soberana que deverá ser confirmada pela justiça com o não-reconhecimento do processo.

“Perdi as eleições na zona rural para o candidato e prefeito  Jaziel Tororó e na cidade para Figueira.  No geral, entretanto, o povo decidiu pelo meu nome”, comenta.

Beto D’ângelo foi eleito com 27% dos votos válidos computados no dia 30 de outubro passado. Figueira foi o segundo colocado e Tororó o terceiro.

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