Uma derrota por 7 a 1 não acontece todo dia. Ou melhor: só ocorreu uma vez na gloriosa e centenária história do futebol brasileiro. A massacrante derrota para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, na última terça-feira, em Belo Horizonte, gerou diversas discussões sobre os problemas táticos, psicológicos e técnicos que poderiam ter causado um placar tão dilatado.
Para um clérigo da Arábia Saudita, porém, a goleada tem uma explicação muito simples: a promiscuidade das mulheres brasileiras. Logo após a eliminação do Brasil da Copa do Mundo, Saad al-Duraihim usou a sua página no Twitter para explicar aos seus seguidores os motivos da vexatória derrota canarinho.
“O Brasil perdeu a Copa do Mundo porque apresentou estômagos nus e corpos pelados”, escreveu o árabe, que, a partir daí, passou a receber respostas ridicularizando o seu comentário.
“Então a Alemanha venceu porque os seus jogadores se preocuparam em rezar o Taraweeh”, escreveu um usuário do microblog, fazendo referência às orações noturnas especiais que ocorrem durante o mês sagrado islâmico do Ramadã.
Alguns jogadores da seleção alemã, como o meia Mesut Özil, por exemplo, são praticantes da religião muçulmana. O Ramadã, nono mês do calendário islâmico, começou no dia 29 de junho, e, como neste período os muçulmanos precisam praticar o jejum durante o dia para se alimentar somente após o pôr do sol, criou-se uma polêmica sobre uma possível queda de rendimento dos atletas em plena Copa. Os recentes resultados, porém, desmentiram esta tese.
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