Aproximadamente 900 quilos de cocaína pura, avaliados em cerca de R$ 20 milhões, foram apreendidos durante a continuação da operação “Tarrafa”, deflagrada na manhã de segunda-feira, dia 30, por volta das 11h, pelas equipes do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc). A ação resultou, ainda, nas prisões, em flagrante, do pescador Pedro Dias Oraco, 42, e Zimar Albino Dantas, 32, por envolvimento com o tráfico de drogas no Estado.
De acordo com o delegado Paulo Mavignier, as equipes policiais estavam realizando incursões no Rio Solimões, quando avistaram uma lancha voadeira, com as características das lanchas utilizadas no transporte de entorpecentes, momento em que foi realizada a abordagem. Conforme a autoridade policial, o alicerce da lancha tinha uma elevação, formando uma espécie de porão onde eram armazenados os entorpecentes.
“Durante revista na lancha utilizamos o cão farejador que conseguiu detectar uma sacola. Ao abrirmos o saco verificamos que tinham 10 tabletes de cocaína. Pedro nos informou que foi buscar Zimar por volta de meia-noite do dia anterior, em uma ilha nas proximidades da Comunidade Curari, entre os municípios de Iranduba e Careiro do Várzea, distante, respectivamente, 27 e 25 quilômetros em linha reta de Manaus. Questionados sobre a procedência dos entorpecentes, a dupla indicou o local onde estaria escondido o restante das drogas”, declarou Mavignier.
No lugar, os cães farejadores detectaram o local onde estavam enterradas 25 sacolas, contendo 890 quilos de cocaína pura. Paulo Mavignier ressaltou que as drogas apreendidas durante a continuação da operação “Tarrafa” vieram do Peru. “As forças de segurança estão trabalhando de forma intensa no Estado. Realizamos a maior apreensão de cocaína da história do Amazonas. O resultado dessa operação causou um prejuízo de R$ 20 milhões para os criminosos”, declarou o diretor do Denarc.
Pedro e Zimar foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ao término dos procedimentos cabíveis no Denarc, os infratores serão levados para o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde irão permanecer à disposição da Justiça.