Desde o início da semana, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), diz que está enfrentando uma “terceira guerra mundial” no estado, com a soma de quatro crises simultâneas — explosão nos casos de Covid-19 e falta de vacinas, surto de dengue, enchentes que atingiram mais de 120.000 pessoas e uma crise migratória de haitianos que já entraram em conflito até com o Exército peruano.
“A situação é muito crítica e temerosa. Prevejo um aumento ainda maior nos casos de infectados por Covid-19, dengue e leptospirose nos próximos dias. Eu estou me antecipando para evitar que o Acre se transforme num novo Amazonas”, disse o governador a VEJA, referindo-se ao colapso no sistema de saúde do estado vizinho, ocorrido em janeiro, no qual pacientes acabaram morrendo asfixiados por falta de oxigênio nos hospitais.
Com as mesmas dificuldades logísticas do Amazonas — e com a adversidade a mais dos alagamentos que isolaram cidades inteiras e desabrigaram milhares de pessoas –, o governo estadual se apressou a montar usinas de oxigênio para abastecer os hospitais da região.
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