Rafael Romano, desembargador aposentado é condenado a 47 anos de prisão por de estuprar a própria neta

O juiz Ian Dutra, da 1ª Vara Especializada em Crimes Contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes, condenou na manhã desta segunda-feira (8), o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Amazonas, Rafael de Araújo Romano, a 47 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável onde a vítima é a própria neta.

Em entrevista ao Amazonas1, a advogada Luciana Pires, mãe da vítima confirmou, aliviada, a condenação do ex-sogro.

“Estamos muito felizes, eu sempre acreditei na justiça e ela foi feita! Agora todos já sabem que a minha filha nunca mentiu, e que esse homem é um monstro. O lugar dele é na cadeia”, disse.

Romano é acusado de abusar sexualmente da neta de 2009 – quando a vítima tinha sete anos de idade – até 2016.

Em fevereiro de 2018, a mãe da vítima, a advogada Luciana Pires, denunciou o desembargador aposentado ao Ministério Público do Estado, por supostos abusos sexuais cometidos contra a neta. A filha teria relatado a mãe os abusos de Rafael Romano.

Dois meses depois, em abril de 2018, o Ministério Público denunciou Rafael Romano por estupro de vulnerável.

De acordo com denúncia de Luciano Pires os abusos contra a filha iniciaram quando ela estava prestes a completar 8 anos e que o último ocorreu quando a jovem tinha 14.

A advogada contou que o primeiro caso relatado ocorreu na casa do avô, onde a menina ficou por uns tempos porque Luciana teve que viajar para cuidar da mãe.

 

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