REVISTA FÓRUM – Após passar 45 dias em hotéis de luxo de Brasília estagiando no governo Jair Bolsonaro, Regina Duarte assume nesta quarta-feira (4) uma secretaria da Cultura agonizante, em meio à tentativa de impor a doutrina de Olavo de Carvalho como norte no País. Bolsonaro,
Antes de assumir o posto, a atriz demitiu seis olavistas que foram nomeados pelo ex-secretário, Roberto Alvim, em cargos comissionados e permaneceram nos cargos mesmo com demissão do diretor teatral após apologia ao nazismo.
Na mira da ex-global, Sergio Nascimento Camargo, presidente da Fundação Palmares, se reuniu nesta terça-feira (3) com Bolsonaro e arrancou uma foto no Twitter como garantia de que permanece no posto mesmo a contragosto da chefe.
Também olavista, que nega que haja racismo no Brasil, Nascimento disse ao jornal O Estado de S.Paulo que Regina Duarte pediu sua demissão, que teria sido negada por Bolsonaro e pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio.
Ele afirmou que não vai à posse e já abriu uma linha de combate com a atriz. “Regina quer abrir diálogo com o movimento negro. Digo que é ingenuidade, para ser gentil”, disse.
Demitidos
Ao menos outros 15 olavistas que ocupam cargos comissionados na Secretaria de Cultura, que foram alçados por Alvim, não foram convidados para a posse e foram demitidos.