O reitor da Universidade Federal do Amazonas, professor Sylvio Puga, e a assessora especial, professora Terezinha Fraxe, receberam, na manhã de sexta-feira, 20 de outubro, o procurador-chefe da República no Amazonas, Edmilson da Costa Barreiros Júnior. No encontro, os gestores firmaram protocolo de intenções para a realização de projetos interinstitucionais entre a Ufam e o Ministério Público Federal, priorizando a expertise de cada uma.
A aproximação teve início em agosto deste ano, quando o reitor afirmou a importância de se manter um acordo de cooperação técnica com o MPF e com a Justiça Federal. “Um dos objetivos já traçados, deste então, é a demanda por peritos para atuação em processos judiciais, a exemplo das áreas de Antropologia, História e Medicina”, disse o reitor.
Para o procurador-chefe do MPF/AM, o documento fortalece os objetivos comuns. “Significa que o MPF e a Universidade acordam em desenvolver projetos em parceria, relativos aos interesses comuns de ambos os órgãos. Isso gera resultados positivos porque na área de ensino, pesquisa e extensão que a Universidade tem à disposição, tem profissionais qualificados, e nós temos demandas sociais pulsantes. Quando as instituições dialogam, podem elaborar metas que serão positivas para a sociedade em diversas áreas, a exemplo de temas como meio ambiente e defesa dos direitos humanos”, destacou Barreiros Júnior.
Especialistas de diversas áreas poderão atuar como peritos
“Debates sobre direitos novos surgindo, como direitos sexuais e reprodutivos, de populações tradicionais indígenas, quilombolas. O campo é muito amplo para a pesquisa e a extensão coletarem esses dados na sociedade. A Amazônia é um espaço do mundo muito estudado, mas nem sempre sob o prisma dos direitos do amazônida. Essa lacuna pode começar a ser recomposta com iniciativas como esta”, completou o membro do MP.
A assessora especial, professora Therezinha Fraxe, deu enfoque à preocupação em estabelecer parcerias desse porte. “Em mais de cem anos, esta é a primeira parceria dessa natureza com o MPF, de somatória de conhecimentos e esforços em relação à causa ambiental. Todos os envolvidos estão bastante satisfeitos”, frisou a docente.
Segundo ela, as primeiras formas de atuação da Universidade em relação à necessidade de conhecimento especializado já estão em andamento. Inclusive, algumas unidades acadêmicas da Ufam já indicaram professores peritos em determinadas áreas para auxiliar o MPF nas demandas relacionadas a impactos ambientais, por exemplo. Fonte/site Ufam
