Debates sobre possibilidade de o governo furar o Teto dos Gastos gera desestabilização entre membros da atual gestão. Paulo Guedes afirmou que se o Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) tenha falado mal dele é por ser “desleal” e “fura-teto”. Titular da Economia já havia dito que revogar o teto levará Jair Bolsonaro para “zona de impeachment”
Auxiliares de Jair Bolsonaro disseram que ficou irreconciliável a relação entre os ministros Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional). A informação é do blog do Gerson Camarotti.
Nesta sexta-feira (2), Guedes afirmou não acreditar que o colega Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) tenha falado mal dele. (Se está falando mal) “é despreparado, é desleal e é um fura-teto”, disse o titular da Economia (veja aqui).
Sem uma agenda para a geração de empregos e a retomada do crescimento, o governo Jair Bolsonaro teme desestabilização na condução econômica. Também existe a discussão sobre a possibilidade de se furar o teto de gastos (regra que limita a despesa pública) para criar o Renda Cidadã.
De acordo com um ministro, os debates dentro do contextual atual estão fragilizando a linha liberal do ministro Guedes. “Será preciso um freio de arrumação”, disse o auxiliar de Bolsonaro.
No dia 11 de agosto, Guedes afirmou que auxiliares responsáveis por aconselhar o governo a “furar” a regra do teto de gastos estão levando o Bolsonaro a uma zona de impeachment. “Os conselheiros do presidente que estão aconselhando a pular a cerca e furar teto vão levar o presidente para uma zona sombria, uma zona de impeachment, de irresponsabilidade fiscal”, afirmou.
Brasil 247