Na segunda-feira (9/12), o deputado estadual Sinésio Campos (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para apresentar os avanços alcançados pela Comissão Especial do Babaçu, que analisou a viabilidade econômica dessa atividade no Estado. Durante o pronunciamento, o parlamentar destacou os resultados do relatório final da comissão e anunciou parcerias estratégicas para impulsionar o manejo sustentável do babaçu no Amazonas.
Segundo o deputado, o estudo realizado confirmou o grande potencial econômico do babaçu, uma palmeira nativa da Amazônia que pode gerar produtos de alto valor agregado, como óleo, farinha, carvão e biomassa.
“O babaçu é uma riqueza que pode ser explorada de forma sustentável, beneficiando comunidades ribeirinhas, além de contribuir para a preservação ambiental”, afirmou Sinésio.
Um dos principais destaques foi a parceria firmada com o Sebrae Amazonas para a elaboração de um plano de negócios voltado às cooperativas que desejam explorar o babaçu. “Essa parceria é essencial para estruturar e profissionalizar as cadeias produtivas, garantindo que as cooperativas tenham condições de se estabelecer e prosperar no mercado”, explicou o deputado.
Sinésio Campos também anunciou que três cooperativas já iniciaram os trabalhos com o babaçu no Amazonas, um passo importante para consolidar a atividade como fonte de renda e desenvolvimento sustentável. “Essas cooperativas são exemplos de que é possível transformar o babaçu em uma alternativa econômica viável e promissora para o nosso Estado”, destacou.
O deputado reafirmou seu compromisso com o manejo sustentável do babaçu, lembrando que essa é uma pauta que integra seu mandato desde 2014. Ele também ressaltou a importância de oferecer suporte técnico, financeiro e logístico às comunidades envolvidas, garantindo o sucesso da iniciativa.
“Estamos trabalhando para criar um modelo que une desenvolvimento econômico e preservação ambiental, beneficiando diretamente as populações mais vulneráveis. O babaçu é uma grande oportunidade para o Amazonas e não mediremos esforços para que essa atividade prospere”, concluiu.