Socialite é presa e reconduzida para o Centro de Detenção Provisória Feminina

A socialite Marcelaine Santos Schumann voltou a ser presa, quinta-feira, à tarde, na saída da clínica Check-up, bairro Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus. De lá, ela foi levada para o Instituto Médico Legal (IML), para exame de corpo e delito.

Do IML, Marcelaine foi direto para o Centro de Detenção Provisória Feminina, localizado no quilômetro 8 da BR 174 (Manaus/Boa Vista).

A prisão da socialite aconteceu por ato da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), que cassou, segunda-feira, a liminar em habeas corpus e expedir o mandado de prisão preventiva.

Marcelaine ganhou liberdade dia 10 de julho desse ano por decisão do desembargador Jorge Manoel Lopes Lins, que a acatou o liminar impetrada pela defesa da mesma.

Ao julgar o mérito, entretanto, o magistrado voltou atrás e acompanhou o parecer da procuradora Maria José Silva de Aquino e votou pela denegação da ordem sendo acompanhado pelos desembargadores que compõe a Primeira Câmara Criminal.

“Ao considerar que a paciente (Marcelaine), sem prévia comunicação, mudou endereço ou sua rotina, sem nada informar ao Juízo de primeira instância ou ao Órgão competente, é incabível falar em constrangimento ilegal decorrente do decreto constritivo, visto que a acusada descumpriu as condições impostas pelo Juízo, fato que, configura total desprezo com o ordenamento jurídico”.

“Desse modo, a medida cautelar diversa de prisão no caso se mostra totalmente divorciada da espécie, a tornar-se absolutamente ineficaz. Ante o exposto, em consonância com o parecer ministerial conheço e denego a presente ordem de habeas corpus, cassando a liminar anteriormente deferida. Expeça-se o competente mandado de prisão”.

Em sua primeira decisão ao soltar a Marcelaine, o desembargador disse que “houve confusão entre as informações consideradas pelo Juízo para revogar a liberdade provisória anteriormente concedida”.

Marcelaine estava sendo monitorada por tornozeleira eletrônica e, segundo o juiz Anésio Pinheiro, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que decretou a prisão de Marcelaine Schumann dia 26 de junho deste ano “a conduta praticada pela acusada mostra-se indigna de confiança”.

Entenda o caso

Marcelaine foi denunciada pelo Ministério Público pelo crime de tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe, ocorrido em novembro do ano passado.

De acordo com as investigações da Delegacia Especializada em Homicídio e Sequestros, Marcelaine contratou pistoleiros e pagou R$ 7 mil para que matassem Denise, crime que, suspeita-se, tenha motivação passional.

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