O chefe da base naval de Mar del Plata, Gabriel Attis, concedeu uma entrevista coletiva neste sábado (17) após a descoberta dos destroços do submarino argentino ARA San Juan, que estava desaparecido há um ano.
De acordo com o chefe da base naval, a embarcação sofreu uma implosão, ficando com o casco “totalmente deformado, desmoronado e implodido”.
“Um tubo de ar de alta pressão foi detectado no fundo. Mais adiante, foram encontrados pedaços da área de livre circulação da popa. No entorno, se avistou o casco resistente em sua totalidade, desde a popa até a proa, observando que não se encontrou nenhuma parte externa ao casco ligada ao mesmo”, afirmou Gabriel Attis.
“Na proa, os tubos de torpedos foram observados sem as portas externas e a ausência dos tanques de lastro e livre circulação. À frente, foram identificados o tanque de embarque de torpedos, a escotilha de baterias fechadas e a guarita de mergulhadores”, acrescentou.Posteriormente, o ministro da Defesa declarou que a Argentina não tem os meios nem a tecnologia para extrair o submarino do fundo do mar.
O submersível argentino ARA San Juan, com 44 tripulantes a bordo, parou de emitir sinais de comunicação em 15 de novembro de 2017, durante uma patrulha de rotina no Atlântico Sul, perto da costa da Argentina.
Na sequência do desaparecimento, foi lançada uma grande operação internacional de busca e resgate envolvendo embarcações e equipamentos de diferentes países.