Thomaz Vasconcelos paga o “pato” que não comeu e é exonerado a Secretaria de Inteligência

O delegado Thomaz Vasconcelos, secretario de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, foi exonerado nesta quarta-feira, 17, pelo governador José Melo, do cargo que ocupou por oito anos.

O assalto ao bando Itaú, ocorrido na tarde da última segunda-feira, na Avenida Brasil, bairro da Compensa, foi o estopim para a queda de Thomaz Vasconcelos.

Pelo menos é o que alega o governador que acusou o ex-secretário de inteligência de ser um técnico egocêntrico, que esconde as informações quando as mesmas deveriam ser do seu conhecimento.

Melo disse que investiu na segurança e que a Secretaria de Inteligência – nesse caso, Thomaz Vasconcels – tinha a obrigação de ter se antecipado ao assalto do Itaú.

Será? Teria mesmo o ex-secretário em meio a toda essa confusão – acho que bagunça fica melhor – elementos para brecar a onda de violência que tomou Manaus e o interior do estado de assalto?. Não, nem com bola de cristal, não é mesmo?

Nesse momento tão difícil para o estado, mergulhado em crises de dimensões assustadoras, que vão desde à falência da saúde ao débâcle da segurança pública, o governador deveria ter humildade e admitir que o problema começa com ele.

É claro que ele não vai se demitir, como fez como Thomaz, mas deveria  ser razoável e fazer um mea-culpa e, de uma vez por todas, entender que se a segurança está como está é porque perdeu o comando, é porque o governador está mais preocupado com a sua reeleição do que com a segurança e com qualquer outras coisa.

O resto é balela, conversa para boi dormir.

Até o final desta quarta-feira José Melo disse que a divulgará os nomes de duas ou três pessoas que irão assumir no lugar de Thomaz Vasconcelos.

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