247 – Os presidentes da Câmara e do Senado, portanto o Poder Legislativo, e até mesmo Jair Bolsonaro, Poder Executivo, reagiram às declarações de defesa de um “novo AI-5” feita pelo deputado Eduardo Bolsonaro, líder do PSL e filho de Bolsonaro. Mas o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, representantes do Poder Judiciário, seguem em silêncio diante do discurso daquele que disse em outra ocasição que bastava um cabo e um soldado para fechar o Supremo.
O jornal Folha de S. Paulo informa que procurou a assessoria de imprensa da presidência do Supremo, que não respondeu aos questionamento sobre o assunto. Os mesmo aconteceu com PGR, que também não respondeu.
Dos ministros do STF, apenas Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes falaram sobre o assunto.
“Os ventos, pouco a pouco, estão levando embora os ares democráticos”, afirmou Marco Aurélio Mello.
Já Gilmar Mendes disse em sua página nas redes sociais que o AI-5 é o “símbolo maior da tortura institucionalizada”. “Exaltar o período de trevas da ditadura é desmerecer a estatura constitucional da nossa democracia”, afirmou o ministro.