Traficantes da FDN agora usam coletes a prova de bala com a inscrição da facção criminosa

O fortalecimento do crime organizado no Amazonas e de seus poderosos tentáculos, a disseminar, explicitamente, o terror resultante do tráfico de drogas, é uma realidade que assusta, que apavora.

A cada notícia tem-se a certeza de que já está mais do que na hora de uma intervenção de guerra para conter não só a ousadia de seus líderes, estejam eles dentro e fora dos presídios, mas, sobretudo, a organização, o avanço, e o fortalecimento de suas ações criminosas.

Os caras estão muito bem armados – seja belicosa ou intelectualmente. Além de armamento de poderoso alcance e letalidade, possuem até código de honra já mostrado pela imprensa local.

Assim, pouco deixam a desejar à polícia.

Hoje, eles agem como uma instituição. Em seus apetrechos estão lá as suas inscrições, como pode ser visto no colete do traficante José Gustavo da Silva Castilho, preso depois de ser denunciado por tráfico de drogas.

Em seu poder, além de entorpecentes droga (pasta base de cocaína e maconha), balança de precisão, um revólver calibre 38, um caderno com toda movimentação financeira da venda de entorpecentes,  a Polícia encontrou dois coletes a prova da balas, com as iniciais da facção criminosa Família do Norte (FDN), que funciona no submundo do crime no Amazonas, Pará e Roraima, e é comandada por José Roberto Fernandes Barbosa, o “Zé Roberto da Compensa”.

A prisão ocorreu na madrugada desta terça-feira, 04, na residência do traficante, localizada numa invasão por trás do residencial Barcelona, no bairro do Zumbi, Zona Leste de Manaus.

De acordo com os policiais a casa, no meio da invasão parecia uma fortaleza, muros altos, grande, com uma laje na no segundo andar pra olhar a movimentação em volta.

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