Três corpos foram encontrados, no mato, em estado de decomposição, na manhã deste domingo, 08, por bpróximo ao Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).
No dia 02 de janeiro, uma rebelião no Complexo Penitenciária Anísio Jobim (Compaj), deixou 56 detentos mortos. O levante na unidade começou na tarde de domingo, e a situação foi controlada apenas durante a manhã desta segunda-feira, após pouco mais de 17 horas.
O secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, falou que se trata de um “massacre” provocado pela briga entre as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), originária de São Paulo, e a Família do Norte (FDN).
A maioria dos mortos pertence ao PCC. “Esse é mais um capítulo da guerra silenciosa que o narcotráfico mergulhou o país”, afirmou. Ao menos 12 guardas prisionais foram feitos reféns e posteriormente liberados sem ferimentos. O secretário de Administração Penitenciária do Estado, Pedro Florêncio, afirmou que alguns presos agredidos foram encaminhados para hospitais da região.