No momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, faz a mala para viajar para a Europa, os europeus entram em estado de alerta. Londres o espera com um policiamento que não se via desde os tumultos em 2011 e um balão com bebê Trump gigante e de fraldas. Um “carnaval da resistência” deve reunir 100 mil manifestantes.
A primeira escala será Bruxelas, onde vai se reunir a União Europeia. A surpresa, aqui, foi antecipada: a Casa Branca quer que os membros da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), invistam mais em defesa, aliviando o valor pago pelos Estados Unidos. As relações transatlânticas estão tensas por causa da guerra comercial iniciada por Trump.
A outra escala será Londres, para uma visita a rainha Elizabeth II e fim de semana de golfe na Escócia. Na última escala, em Helsinque, ele é esperado por Vladimir Putin, a quem tem tratado como confidente, para desespero dos aliados europeus.
Trump já propôs a volta da Rússia ao G7, de onde foi expulsa ao anexar a Crimeia, e a agenda deverá incluir a situação na Síria, hoje ocupada por forças iranianas, turcas, americanas, russas e do Hezbollah.
Antes de partir, Trump vai anunciar, às 21h, o novo juiz que poderá tornar a Suprema Corte mais conservadora e revisar avanços obtidos em questões como aborto e direitos para a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros). Agência Brasil