Urgente: ‘Pai Marcos’ leva a pior em audiência de custódia e desce para a cadeia pública de Manaus; veja vídeo

Após intensas investigações e uma operação policial meticulosa, Marcos Bastos, fundador da Organização Não Governamental (ONG) ‘Pai Resgatando Vidas’, foi encaminhado à cadeia pública em Manaus. Segundo informações reveladas ao Portal CM7 Brasil nesta quinta-feira (9/5) pelo delegado Marcelo Martins, pai Marcos já passou por audiência de custódia e agora será encaminhado para o  Centro de Detenção Provisória em Manaus (CDPM), localizado na BR-174. 

A ação, denominada ‘Operação O Pai Tá Off’, desarticulou uma organização criminosa familiar que, sob o pretexto de realizar ações sociais, desviava recursos e explorava pessoas em situação de vulnerabilidade. 

Além do fundador Marcos Bastos e seu filho Wilson Garcia Bastos, dois outros indivíduos foram identificados como participantes ativos do esquema financeiro da Organização Não Governamental (ONG) ‘Pai Resgatando Vidas’. Imecson Taveira Esmith Pantoja, filho adotivo de Bastos, exercia o cargo de coordenador do instituto e recebia valores do projeto. Por sua vez, Tito Fábio Rocha Reais, sobrinho de Marcos Bastos, não apenas recebeu valores do projeto, mas também participava dos quadros societários da ONG. 

A prisão de Bastos, conhecido como ‘Pai Marcos’, foi parte de uma série de medidas tomadas pela 24ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) em resposta a denúncias graves de desvio de verbas, maus-tratos e outros crimes. O delegado titular do 24º DIP, Marcelo Martins, detalhou a operação em uma coletiva de imprensa, revelando os abusos cometidos pelo líder da ONG.

Segundo as investigações, ‘Pai Marcos’ não apenas desviava recursos destinados à assistência aos mais necessitados, como também se aproveitava de mulheres em situação de vulnerabilidade, trocando favores sexuais por comida e abrigo. Essa exploração chocante foi confirmada por depoimentos das próprias vítimas, que relataram as condições desumanas impostas pelo líder da ONG.

Além dos crimes sexuais, a investigação revelou que a ONG era, na verdade, uma organização criminosa familiar, liderada por Bastos e seus parentes. O grupo movimentou mais de R$ 20 milhões entre 2019 e 2024, desviando esses recursos para benefício próprio em vez de destiná-los aos projetos sociais anunciados. 

A exposição indevida de pessoas em situação de rua e usuários de drogas em ‘lives’ nas redes sociais também configurou crime de maus-tratos, segundo a polícia. ‘Pai Marcos’ usava essas transmissões para angariar mais doações, manipulando imagens e histórias para obter maior engajamento e lucro. 

A ‘Operação O Pai Tá Off’ durou cerca de seis meses e resultou em oito mandados de prisão preventiva, incluindo Marcos Bastos e seu filho, Wilson Garcia Bastos. Os outros suspeitos, incluindo membros da própria família de Bastos, estão sendo procurados pela polícia.

Com informações de Cm7.

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