O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida, em depoimento à Polícia Federal, que investiga desvio de verbas da Saúde e compra de respiradores superfaturados para o combate à Covid-19, negou qualquer relação com a fraude e com o escândalo, que resultaram na prisão de várias pessoas, entre elas o capitão PM, Gutemberg Alencar.
O depoimento do vice-governador foi divulgado nesta segunda-feira, 19, pelo site O Antagonista, que publico os principais trechos (quatro laudas) do imbróglio institucional que resultou na deflagração da Operação Sangria.
Sobre o capitão Alencar, Carlos Almeida declarou à PF tratar-se de pessoa com má fama, truculento e arrogante e que não mantém com ele (capitão Alencar) qualquer relação de amizade.
Ainda sobre o capitão Alencar, Carlos Almeida disse que o conheceu como coordenador da campanha e que só passou a ter contato com ele em março por decisão do governador Wilson Lima.
Alencar é apontado como homem de confiança do governador Wilson Lima e responsável por intermediar o negócio.
Quanto a sua relação com o dono da Vineria Adega, empresa fornecedora dos equipamentos, e Sonoar, que participou do negócio, ele disse não existir nenhuma.
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