Thalyson Gonçalves Marques, mais conhecido como ‘Lorena Marques’, a travesti presa na última sexta-feira (30), suspeita de envolvimento em estupros cometidos pelo padre Paulo Araújo da Silva, era a responsável por levar crianças e adolescentes para serem estupradas pelo sacerdote. Lorena fazia parte da paróquia e tinha uma amizade de confiança com o padre. Três pessoas já foram presas durante a operação; o padre, Lorena e Francisco Rayner, amigos do sacerdote.
Thalyson Gonçalves Marques, mais conhecido como ‘Lorena Marques’, a travesti presa na última sexta-feira (30), suspeita de envolvimento em estupros cometidos pelo padre Paulo Araújo da Silva, era a responsável por levar crianças e adolescentes para serem estupradas pelo sacerdote. Lorena fazia parte da paróquia e tinha uma amizade de confiança com o padre. Três pessoas já foram presas durante a operação; o padre, Lorena e Francisco Rayner, amigos do sacerdote.
Durante coletiva de imprensa realizada na sede da Delegacia Geral, no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste, o delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), destacou que a equipe policial da DIP de Coari vem se dedicando para apurar todas as minúcias do caso e prender os envolvidos.
“A prisão de Lorena se trata da continuidade ao combate a essa rede de pedofilia que estava acontecendo em Coari. Vale ressaltar que essa investigação terá outros desdobramentos e, quem tiver sido vítima desse padre, que procure a delegacia de Coari para denunciar”, falou o diretor do DPI.
Conforme explicou o delegado José Barradas, titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari, ‘Lorena’ era um dos principais alvos da operação. Ela é apontada como a responsável por aliciar e conduzir adolescentes para programas sexuais envolvendo o padre.
“A gente instaurou a 2ª segunda fase da investigação que envolve o padre. Essa continuidade se deu por conta de denúncias das vítimas de Talisson, conhecido como ‘Lorena’ que tinha como função aliciar os menores da paróquia para levar para o padre manter relações sexuais. Essa investigação vai continuar para verificar outros casos de aborto e relações sexuais com crianças. Mais de 200 vídeos foram verificados com o padre mantendo relações,” disse o delegado.
Segundo o delegado, nesse desdobramento, também houve a decisão judicial para extrair as informações do notebook e aparelho celular do padre Paulo e, com isso, foi descoberto que há outros casos de aborto e foram achados mais de 200 vídeos do religioso tendo relações sexuais com adolescentes.
“O padre Paulo, além de gravar os vídeos, ele também armazenava os materiais, e isso é crime. Até o momento, temos cinco vítimas confirmadas e, aos poucos, outras estão aparecendo na delegacia para denunciar”, disse o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, as investigações também apontam que tem outras pessoas envolvidas na rede de pedofilia, entretanto, mais informações a respeito não poderão ser divulgadas devido ao sigilo dos trabalhos investigativos.
Paulo Araújo foi preso no dia 18 de agosto, no município de Coari. Ele é suspeito de manter relações sexuais, filmar os atos e engravidar uma adolescente de 17 anos. A jovem que era abusada sexualmente, desde os 14 anos, foi obrigada a abortar e o feto foi enterrado no quintal da casa de Francisco Rayner Barros Batista, 34, amigo do padre, a mando do próprio religioso. Francisco foi preso na última quinta-feira (22). O crime ocorreu no mês de setembro do ano de 2023.
Veja vídeo:
Com informações de d24am.