Violência apavora Manaus – Universitária e mais 14 morrem neste final (cuidado, imagens fortes)

Os números da violência de final de semana divulgados pelos prontos socorros da cidade e pelo Instituto Médico Legal (IML)  são no mínimo preocupantes – e por que não escandalosos? 

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Somente em Manaus, onde é possível – e olhe lá – contabilizar esses números, nada menos do que 13 pessoas foram mortas.

Uns com até 10 tiro na cabeça, à propósito de João Correia de Moura, 17, que tombou na rua Guatemala, Parque das Nações, por volta das 22hs20 de sábado.

Os números são desconcertantes, infelizmente, mas não mentem.

Eles traduzem – essa é que é a verdade – a ineficiência não do aparelho repressor do estado, que é pago para cuidar e dar tanquilidade à população, mas tão somente de um governador ineficiente, inexpressível, insensível e incapaz de pensar devotadamente no bem estar da população porque está mais preocupado, isto sim, em cuidar de seus próprios interesses.

Resultado:

– Em Manacapuru, na noite de domingo, 22, um rapaz de nome Giovani, foi retalhado à terçadas, mas escapou. A agressão foi bárbara. O rapaz ficou com o corpo todo retalhado;

– Estivem Munhoz, 33, levou um tiro no peito na casa de espetáculos Forró de Nós;

– assalto a fábrica no Distrito Industrial;

– Carlos Pereira dos Santos foi assassinado a tiros por volta das 22h de sábado, na rua E, nº 52, bairro Armando Mendes, Zona Leste;

– Alex Barbosa de Moura, 27, foi executado com três tiros na cabeça por volta das 15h deste domingo, na rua Paraíso, no bairro Mauazinho, zona Leste;

– João Correia de Moura, 17, morto com dez disparos na rua Guatemala, Parque das Nações, por volta das 22h20 de sábado;

– Mário Reis Matias, 23, que um tiro no peito, na rua 4, 4ª etapa do bairro Jorge Teixeira, zona Leste, na noite de sábado.

– Ender César Fernandes Bentes, 37, assassinado por volta de 1h desta segunda-feira na rua Alagoas, no bairro Colônia Terra Nova, zona Norte;

– Luana Berenice Gonzaga das Neves, 21, foi morta com sete tiros, por volta das 22h de sábado. Luana era estudante do curso de Geografia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e vivia com há cerca de três meses;

– Na manhã de sábado, vítima de facadas, um homem não identificado foi assassinado no ramal do Vovô, na Vivenda do Pontal, no bairro Tarumã, zona Oeste;

– Fabio Christian de Souza Rodrigues, 34, vítima de overdose na tarde deste domingo na rua Domingos Lima, no nº 2 da Vila Batista, no bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul.

– Overdose matou, às 6h deste domingo, 22, Jéssica Nunes Rolim, 18. Ela morava no beco Batista, na rua Universal, no bairro Educandos, zona Sul

– Suicídio por enforcamento, por volta das 22h de domingo, William Milon Almeida, 35, rua Pires de Carvalho, bairro União, zona Norte.

O quadro angustiante. A cada final de semana uma estatística aterradora: pistolagem, morte seguida de tortura, esquartejamento, enforcamento, confronto de quadrilha rivais do narcotráfico, estupro, etc., etc., etc., e tal.

Tudo isso sem contar os acidentes no trânsito, que em Manaus atingem as piores marcas do país.

A população está aflita, os policiais infelizes.

E o que faz o governo para minimizar o problema. Na tentativa de ganhar tempo chama os representantes classistas para conversar. As promessas são mirabolantes e como não poderia ser diferente, inócuas.

E assim, enquanto a cidade é invadida pelo terror, gerado pela escala irrefreável da violência, José Melo empurra o problema com a barriga, só, e tão somente só.

manaca

manacapuru

Em Manacapuru, Domingo à noite

 

 

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