Viradouro levanta o público na Sapucaí com comissão de frente ‘mágica’

EXTRA – A comissão de frente promete ser um dos pontos altos da Unidos do Viradouro, que retorna ao grupo especial após três carnavais. Logo no setor 1, a apresentação levou o público ao delírio. Após sair fumaça dos caldeirões das bruxas, os príncipes se transformam em sapos. Enquanto um grupo de príncipes se apresenta, o outro se troca dentro de uma casa.

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Viradouro leva público ao delírio com comissão de frente ‘mágica’. https://glo.bo/2C33FXM 

De volta a Unidos do Viradouro após 11 anos, o carnavalesco Paulo Barros afirma que, hoje, a sua relação com a diretoria é boa. Barros foi demitido da agremiação após o desfile de 2008.

— Eu amadureci. Quem não amadurece? Mas continuo chato — brinca o carnavalesco, campeão pela Unidos da Tijuca em 2010, 2012 e 2014, e vencedor também com a Portela em 2017.

Nem mesmo a aparente situação financeira confortável da Viradouro, campeã em 1997, foi satisfatória para a preparação da escola, avalia Paulo Barros. Para ele, o carnaval precisa mudar a sua gestão para não depender de verba oficial:

— Eu gostaria de ter uma carta branca financeira sem limites. Se a crise veio, vamos trabalhar com o que tem. Acho que o carnaval precisa de uma reestruturação de gestão empresarial. Acho um absurdo uma escola fazer um espetáculo para um dia. Ela precisa gerar dinheiro. Se ficar sentada esperando dinheiro do prefeito vai ficar esperando.

Contrariando a expectativa de que a escola que sobe para o Grupo Especial briga para não ser rebaixada, o presidente da Viradouro, Marcelo Calil Filho, garante que o pensamento é o título:

— Pensamento, claro, é título. A gente investe em profissionais, em reestruturação da escola. Se a ideia é vir entre as campeãs, vai estar brigando pela primeira posição. Viemos com quesitos bem defendidos.

Calil não revela o valor investido no barracão da agremiação, que foi um dos mais adiantados ao longo da preparação para este carnaval.

— Caro ou barato é muito relativo. Começamos a fabricar o carnaval um pouco antes das demais. Paulo Barros não está necessariamente ligado a um carnaval extremamente caro — diz.

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