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Wilson Lima diz que vai priorizar geração de empregos e ampliação de programas sociais no novo mandato

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1 de novembro de 2022

O governador reeleito do Amazonas, Wilson Lima (UB), afirmou nesta segunda-feira (31) que as prioridades do novo mandato serão a geração de emprego e a ampliação de programas sociais no estado.

Wilson Lima foi reeleito com 56,65% dos votos, no domingo (30), superando Eduardo Braga (MDB), que somou 43,35%.

Em entrevista à Rede Amazônica, na manhã desta segunda, o governador agradeceu os votos recebidos e disse que pretende incluir mais 50 mil famílias no programa Auxílio Estadual Permanente, em 2023. Ele afirmou, ainda, que vai expandir as unidades do “Prato Cheio” – restaurantes que oferecem refeições a preços populares.

“Quero agradecer a Deus por ter abençoado a nossa caminhada, e a população do Amazonas, que mais uma vez, me confere a oportunidade de ser governador do estado (…). Nós temos duas prioridades, que é o social. A gente já vai ampliar o Auxílio Astadual permanente, a partir do ano que vem, para mais 50 mil famílias. E o programa prato cheio nós vamos ampliar para mais 41 unidades”, afirmou.

Wilson Lima também destacou que pretende trabalhar para aumentar a geração de empregos no estado, e destacou a defesa da Zona Franca de Manaus (ZFM).

“A nossa outra meta é a geração de emprego e renda. Nenhum governador do estado diminuiu tanto o imposto, como nós diminuímos. E também vamos fomentar as outras matrizes econômicas, como o mercado do potássio, turismo e bioeconomia para fazer frente à Zona Franca de Manaus, da qual a gente também não abre mão”, disse.

Relação com presidente eleito

Assim como no discurso da vitória, no domingo (30), Wilson Lima voltou a declarar que continua aliado do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL), mas que está à disposição para manter diálogo com o presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva (PT).

“A decisão do povo é soberana, e todo mundo que me conhece sabe que eu sou o governador do diálogo, e eu não tenho dificuldade nenhuma de conversar com quem quer que seja para que a gente possa proteger a Zona Franca de Manaus, as nossas florestas e as nossas fronteiras”, ressaltou.

“O estado do Amazonas não tem como ficar sem essa comunicação com Brasília, então é importante o estreitamento dessas conversas, dessas relações, para que a gente possa proteger o nosso modelo econômico e também os nossos interesses ambientais e da nossa população”, concluiu o governador.