O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), comentou sobre a morte do ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega na tarde desta segunda-feira (10). O mandatário elogiou a ação conjunta da Polícia Civil do Rio e da Bahia e ainda mandou uma indireta para o governo Federal. Nóbrega, que comandava a milícia conhecida como “Escritório do Crime” chegou a ser homenageado pela família Bolsonaro em duas oportunidades.
“Não podemos deixar de agradecer à Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ontem tivemos duas importantes operações em parceria com outra polícia, a polícia da Bahia e obteve o resultado que se esperava. Chegamos ao local do crime para prender mas, infelizmente, o bandido que ali estava não quis se entregar. Trocou tiros com a polícia e infelizmente faleceu”, declarou o governador.
Segundo Witzel, a polícia do Rio está “está num outro patamar”. Em publicação feita no Twitter no domingo – dia da morte do miliciano -, o governador afirmou que está “eliminando a bandidagem do RJ. “No meu governo, miliciano não tem vez”, publicou ao comentar sobre uma ação comandada pela polícia civil que prendeu outro miliciano no domingo.
Com a mensagem, o governador parece ter mandado uma indireta para o clã Bolsonaro, no qual já foi aliado. O chefe do Escritório do Crime já foi homenageado pelo menos duas vezes pelos Bolsonaro no Legislativo. Em abril de 2005, o hoje presidente Jair Bolsonaro chegou a chamar Nóbrega de “brilhante oficial”. Em setembro daquele ano foi a vez de Flávio Bolsonaro conceder Medalha Tiradentes ao miliciano.