A policial militar Vaneza Lobão, 31 anos, foi morta na noite da última sexta-feira (24) com tiros de fuzil em frente à sua casa em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Em comunicado nas redes sociais, a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro disse que informações preliminares indicam que os criminosos atiraram contra o carro de Vaneza enquanto ela abria o portão da garagem de casa. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou que há indícios de que milicianos investigados pela policial estejam por trás do crime.
“Lamento profundamente a morte da cabo Vaneza Lobão, que estava na corporação desde 2013, e desejo meus sentimentos aos familiares e amigos da agente. Já determinei que a investigação seja feita imediatamente para que possamos punir com os rigores da lei os culpados”, escreveu Castro no X (ex-Twitter).
De acordo com o g1, a Polícia Militar prendeu 1 miliciano no loteamento Madean, em Santa Cruz, durante diligências para encontrar os suspeitos do caso neste sábado (25.nov). A corporação disse, porém, que ainda não é possível confirmar a ligação do preso ao assassinato de Vaneza.
Vaneza estava lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, onde trabalhava no setor de inteligência da delegacia. A área se dedica à investigação de milicianos locais e é subordinada à Corregedoria-Geral da Polícia Militar.
A Delegacia de Homicídios e a 2ª DPJM (Delegacia de Polícia Judiciária Militar) foram acionadas para investigar o caso. O Disque Denúncia oferece uma recompensa de R$ 5.000 por informações que ajudem a identificar os suspeitos do crime.