O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) usou seu perfil no Twitter, nesta quarta-feira (14), para falar sobre a saída de Cuba do programa Mais Médicos.
“Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou”, escreveu.
“Além de explorar seus cidadãos ao não pagar integralmente os salários dos profissionais, a ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na integridade dos cubanos”, completou o presidente eleito.
Na nota divulgada mais cedo, o Ministério da Saúde cubano afirmou que a decisão de romper o acordo aconteceu porque Havana não aceitou as condições pedidas pelo próximo governo.
“As modificações anunciadas impõem condições inaceitáveis e descumprem as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificadas em 2016 com a renegociação do termo de cooperação entre a OPAS, o Ministério da Saúde do Brasil e o convênio de cooperação entre a OPAS e o Ministério da Saúde Pública de Cuba”, afirma o comunicado de Havana.
Antes, Bolsonaro já havia criticado o programa, declarando, inclusive, que ele havia sido criado para financiar a ditadura comunista dos irmãos Castro.