Saída de túnel que poderia por em fuga Alan “Índio”, líder da FDN, é descoberto na cela do traficante

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que na tarde da última terça-feira, 13,  foi encontrado um túnel com sua escavação em andamento na cela 6 do Pavilhão 5 do Centro de Detenção provisória Masculino (CDPM1).

Segundo a Seap, havia um plano para a fuga em massa de pelo menos 150 detentos que estão confinados no pavilhão onde a entrada do túnel foi encontrada debaixo do vaso sanitário da cela ocupada por vários traficantes de drogas.

A escavação do túnel pode ter sido iniciada para dar fuga a um grupo de dez detentos considerados de alta periculosidade,  como Alan Sérgio Martins Batista, o Alan “Índio”, um dos líderes da facção criminosa Família do Norte (FDN), que estavam aguardando suas transferências para o presidio federal de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Durante uma batida da PM na Compensa, em julho, o traficante Alan Sérgio Martins Batista, o “Índio”, foi um dos presos, tendo a prisão preventiva decretada pela Justiça. Ao baixar para o CDPM, o traficante ganhou um “salve geral” da FDN, que o transformou em principal distribuidor do “material que chegar no Estado”. Com Alan foram presos ainda Edson Benedito da Silva, 49; Josué Moraes de Almeida, 30, e Messias Rocha de Araújo, 21. Com os quatro estavam ainda Elwis da Silva dos Santos, 26; Leomir Rosas do Carmo, 32; e Renato Silva de Carvalho, 27.

Preso em 2015 por tráfico, Alan foi detido novamente em outubro de 2017. Ele estava com outros três integrantes num sítio de luxo no KM 60 da rodovia AM-010. O grupo se reunia num apartamento localizado num condomínio ao lado do 23º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e comandava a contabilidade do tráfico da facção. Com “Índio” foram presos ainda Josué Moraes de Almeida, Edson Benedito da Silva, conhecido como “Velho”, e Messias Rocha de Raújo. No apartamento no condomínio Acqua, no Parque Dez, zona Centro-Sul, aconteciam as reuniões dos líderes.

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