A apresentação do Boi Garantido, na segunda noite do Festival Folclórico de Parintins, foi marcada pela corrida contra o relógio já na madrugada deste domingo. Faltava menos de um minuto atrás todos os componentes do bumbá saíram da arena do Bumbódromo.
O relógio oficial da festa marcou 2 minutos, 29 minutos, 11 segundos e 64 segundos quando Garantido deixou a arena. Na reta final, o tempo não foi aliado ao Garantir o que é um réplica às pressas e uma alegoria do Ritual Indígena Mura e o Pajé Adriano Paketá teve uma evolução comprometida pelo tempo.
O boi iniciou a noite dedicada a um pintor de Bumbro de vermelho e branco e levantou uma galera ao delírio com uma toada “Vermelho”, de Chico da Silva.
A Sinhazinha da Fazenda Djidja Cardoso surgiu dentro de um módulo que representava um milharal.
A Rainha do Folclore, Brenda Beltrão foi para a Arena do Bumbódromo em São João adornado com fitas coloridas.
Na Lenda Amazônia pra valer, entraram em cena como “Flechas Serpentes”, o povo fez as comunidades do rio Araguaia e os macacos gigantes atacaram e devoravam os índios pendurando seus ossos em uma árvore colossal.
Num sapo, a Cunhã-Poranga Isabelle Nogueira, Índia guerreira da tribo surgiu na arena para sua evolução.