Uma das personagens do extinto “Programa H”, comandado por Luciano Huck e depois por Otaviano Costa, Marina Filizola revela em livro que chegou ao fundo do poço. A modelo, que deu vida à Internética chegou a participar da minissérie “Amazônia, de Galvez a Chico Mendes”, da Globo (2007) e do reality show “Hipertensão”, em 2011, na Globo, conta como foi entrar no mundo das drogas em seu recente livro “Leite em Pó” e em entrevista ao ‘IG’.
“Eu vi que não tinha mais escolha, ela [a droga] escolhia por mim. [A situação] ficou inadministrável em 2010. Aos trancos e barrancos eu levava minha vida. Via minha mãe triste, as pessoas ao meu redor se afastando. A droga parou minha vida e tomei uma decisão: ‘Ou eu morro, ou eu tento sobreviver’. Foi nessa época que eu fui pedir ajuda”, assume.
Sua queda e ascenção levou Marina a escrever o livro “Leite em Pó: Crônicas de um Vício”, com uma série de crônicas que misturam momentos vividos por ela com situações fictícias. “O livro não é uma biografia, são crônicas, cenas cotidianas nas quais em muitas eu estava. Queria me livrar de certos assuntos, de uma carga de imagens que carreguei por muitos anos. Muitas coisas que estão ali eu vivi”, explica.
“Minha sensação é que me libertei de um monte de dragões que ficaram para trás”, continua. Para a atriz, a batalha contra o vício é diária e constante:
“Vou ter que me preocupar pelo resto da vida, tenho um dragão adormecido dentro de mim, e ele acorda fácil. Eu tenho limitações, a doença vai me acompanhar, para sempre vou ser refém disso. O principal é: ‘Não use drogas haja o que houver'”, finaliza. Notícia ao Minuto