Ao ser perguntado por que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) depositou de dois mil em dois mil reais, em dez/quinze minutos, no caixa da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao invés de entregar no balcão ou pedir a um assessor, o advogado Frederick Wassef respondeu à jornalista Andreia Sadi: “para não pegar fila”.
“A fila, hoje em dia, tem assaltos dentro banco, as pessoas são assassinadas”, afirmou ainda o advogado.
A jornalista da GloboNews divulgou em sua conta do Twitter, nesta quinta-feira (26), entrevista que fez com o advogado que defende o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) sobre movimentações financeiras atípicas e investigações que envolvem o político no caso Queiroz.
Sadi perguntou ainda “se estão todos mentindo: Polícia Federal, Receita, Ministério Público? Se não tem veracidade nas investigações, se todos perseguem seu cliente”. O advogado respondeu que “na verdade, as investigações provam exatamente o que estou dizendo. Flávio é vítima de ilegalidades”.
Ao ser questionado sobre o fato de Flávio empregar parentes de suspeitos de milicianos no próprio gabinete sem saber, o advogado disse: “quando Flávio homenageou era ‘herói da Polícia Militar’. Ele não tem ‘bola de cristal’ para saber que o homenageado seria ‘supostamente’ acusado numa ‘questão de crime’”.