“O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE), adquiriu da empresa AL Soares Serviço e Comércio de Impressão 144 xícaras personalizadas ao preço unitário de R$ 44,62, totalizando R$ 6.425.
Já um quadro do artista plástico amazonense Arnaldo Garcez foi adquirido por R$ 8.000.
Isso no final da gestão do conselheiro Érico Desterro”.
A nota acima, divulgada pelo Portal do Holanda, edição de sexta-feira, 11, coluna “Bastidores da Política”, com o título “As xícaras do Doutor Desterro”, não se trata de um fato isolado, de um deslize involuntário ou de uma escorregada inadvertida do conselheiro de contas.
As xícaras do Doutor Desterro, portanto, são uma vergonha, um acinte à dignidade do trabalhador decente, honrado e honesto,um escândalo tão indecente como o escândalo do mensalão nas suas devidas proporções.
As xícaras do Doutor Desterro, uma sutil alusão ao espírito senão perdulário mas nababesco do ex-presidente do TCE, pode ser, acreditem, apenas a ponta de monumental ice berg que se agiganta voraz e não disfarçadamente com o intolerante desperdício de recursos públicos, arrancados do bolso esquálido do contribuinte.
Em Setembro de 2013, pasmem, para REINAUGURAR o auditório do órgão, usado para as reuniões da corte, realizadas às quintas-feira, o Doutor Desterro não só promoveu a maior gastança com a sua revitalização, mas festejou com uma “festa do arromba” a entrega de uma simples sala, digamos assim, sem qualquer relevância para o serviço público.
E que festa. Dizem até que os canapés servidos pelos bem vestidos garçons eram recheados à caviar e que o espumante era do gênero Gran Curvée – um dos mais simples degustado pelos conselheiros e convidados.
Isso tudo, para ficar somente com esses dois exemplos, sem falar nas gordas e polpudas diárias e no abono “Dias das Mães”, que foi abortado antes da farra.
Como diria o poeta:
Brasil!
Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim