Pressionado por organizações internacionais pelas queimadas recordes na Amazônia e no Pantanal, o presidente Jair Bolsonaro usará o discurso de abertura nos debates da 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (22/9), para rebater críticas de que o governo brasileiro segue inerte na questão ambiental. Bolsonaro, mais uma vez, deve afirmar que há uma perseguição contra o Brasil.
Em seu pronunciamento, o presidente também argumentará a favor da atuação de seu governo no enfrentamento à Covid-19, que adotou diretrizes contrárias às recomendações de autoridades sanitárias. Bolsonaro tem repetido que o país, que registra mais de 136 mil mortes pela doença, foi um dos que melhor enfrentou a crise.
A segunda participação de Bolsonaro na convenção ocorrerá de modo virtual por causa da pandemia do novo coronavírus. A fala é cercada de expectativa após uma estreia, em 2019, considerada agressiva.
Metrópoles