O Brasil registrou 2.917 novos casos de covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, nas últimas 24 horas, segundo informou o Ministério da Saúde na tarde deste sábado (18.abr.2020). Isso equivale a uma redução nominal de 340 diagnósticos sobre o dia anterior, quando foram registrados 3.257 novos casos.
O número de mortes nas últimas 24 horas foi de 206. No dia anterior, havia sido de 217. A redução nominal foi de 11 óbitos. O total de casos registrados no Brasil agora foi a 36.599. O número de mortes é de 2.347. A taxa de mortalidade permanece em 6,4%.
O 1º caso do novo coronavírus no Brasil foi confirmado pelo Ministério da Saúde em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo. O paciente era 1 homem de 61 anos, com histórico de viagem à Itália e Paris. De acordo com a pasta, que revisou o dado posteriormente, o país já tinha casos da doença no final de janeiro, embora eles não tivessem sido registrados na época.
A 1ª morte foi em 17 de março de 2020, em São Paulo. A vítima era 1 homem de 62 anos que estava internado em 1 hospital particular e morava na capital paulista. O paciente tinha diabetes, hipertensão e hiperplasia prostática.
Há 12 dias, o país acumula mais de 1.000 casos novos diagnosticados a cada 24 horas. São mais de 2.000 diagnósticos por dia desde 4ª feira (15.abr.2020). Também há registro acima de 100 mortes a cada 24 horas nos últimos 6 dias.
O Sudeste tem mais da metade dos casos confirmados no país, com destaque para São Paulo: 13894 infectados, dos quais 991 (7,1%) morreram até o momento. O Estado tem a maior quantidade de diagnósticos (3,7%) e de óbitos (42,2%) do país. Eis a lista de casos por região:
- Norte: 3.416 (9,3%);
- Nordeste: 8.507 (23,2%);
- Centro-Oeste: 1.472 (4%);
- Sudeste: 20.466 (55,9%)
- Sul: 2.738 (7,5%).
O número de mortos desta semana subiu 76,7% em relação à anterior: foram 1223 contra 692. Em relação aos casos confirmados nos mesmos períodos, a quantidade mais que dobrou (51,8%): o país registrou 15.872 e 10.449.
São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Amazonas enfrentam situações críticas no enfrentamento à infecção viral, com maiores número de mortos e sobrecarga no sistema de saúde.