Ao contrário do que vinha acontecendo na Olimpíada, a CBF vai reprimir eventuais protestos políticos durante o jogo entre Brasil e Colômbia, em Manaus, pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo.
Assim como o COI (Comitê Olímpico Internacional), a Fifa não permite manifestações políticas e religiosas em partidas oficiais. No Rio, uma decisão judicial permitiu cartazes e faixas de cunho político nas arenas após a retirada de torcedores que protestavam contra o presidente Michel Temer.
A CBF informou que orientou a segurança privada a confiscar material proibido, mas que as pessoas serão liberadas.
Alguns políticos identificados com o novo governo foram convidados da tribuna de honra. Entre eles está o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que desistiu de viajar a Manaus para assistir ao jogo.
Encarregado da segurança externa, o governo estadual mobilizou 1.500 servidores para o jogo, mas avalia que há poucas chances de protestos nesta terça (6).Diferentemente de outras capitais, uma manifestação contra Temer em Manaus reuniu apenas meia centena de pessoas no último sábado (3), segundo a PM e os organizadores.
Mais ruidoso foi o protesto de torcedores que ficaram de fora do treino da seleção por falta de ingresso, na última sexta (2). Enquanto 15 mil torcedores assistiam a Neymar e companhia, um grupo de insatisfeitos bloqueou com pedras a avenida em frente ao estádio. Acabaram dispersados pela polícia. Com informações da Folhapress.