Centro de estudos e exposição de quelônios vivos da Amazônia completa dois anos de atividade.
O espaço que funciona dentro do Instituo Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) realiza trabalhos sobre o comportamento alimentar e reprodutivo, regulação de temperatura por ninho e vocalização de tartarugas (bioacústica).
Desde a inauguração (12 de fevereiro de 2015), o Centro de Estudos de Quelônios da Amazônia (Cequa) recebeu quase 7 mil visitantes.
Além deste INCT, o Inpa tem outros dois Institutos com recursos aprovados junto ao CNPq, que são o INCT Madeiras da Amazônia e o INCT Adaptação da Biota Aquática da Amazônia (Adapta).
Construído com recursos do Programa Petrobras Ambiental numa área de cerca 1.000 m2, o Cequa conta com uma estrutura de apoio aos pesquisadores nos experimentos em lagos, praias para desova e incubadoras para os filhotes.
Possui quatro tanques de 4x7m onde estão expostos exemplares de quelônios amazônicos vivos, como tracajá (Podocnemis unifilis), irapuca (Podocnemis erythrocephala), cabeçudo (Peltocephaulus dumerilianus) e mata-matá (Chelus fimbriata). Possui ainda um terrário com seis poços contendo exemplares menores de jabutis-machado, perema, lalá e muçuã.
Por meio das câmeras de vigilância instaladas no terrário – recinto artificial composto por terra, plantas e poços, simulando um ambiente natural – os especialistas conseguem acompanhar a desova múltipla da perema, espécie semiaquática que possui incubação prolongada com cerca de cinco meses, e é um dos quelônios menos estudados no Brasil.