Construção de um novo aterro sanitário em Manaus tem que ser prioridade da Prefeitura, diz Serafim

Com o tempo de vida útil terminando em, no máximo, 5 anos, o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) alertou na manhã desta quarta-feira, 4, que a Prefeitura de Manaus precisa construir um novo aterro sanitário na capital.

“Temos um problema porque esse aterro está próximo da exaustão. Talvez ele aguente mais cinco anos e a Prefeitura precisa cuidar do que vai fazer daqui para frente. O sistema usado agora é que uma empresa ou mais do que uma, e em São Paulo existem dezenas, explorem a atividade de aterro, então elas cobram “x” valor sobre tonelada de lixo processado. E como não vejo nenhuma iniciativa do poder público para ter um aterro, a opção vai ser essa”, disse Serafim.

O aterro sanitário de Manaus foi inaugurado em 2005, na gestão de Serafim Corrêa à frente da Prefeitura de Manaus. A iniciativa pôs fim ao lixão que existia na capital desde 1985.

O líder do PSB na ALE-AM afirmou que as tratativas para um novo aterro precisam ser iniciadas agora e respeitando a legislação ambiental. “(…) ao meu ver, não pode ser apenas um aterro, tem que ser mais de uma empresa e essas empresas precisam respeitar as leis ambientais, porque fora disso voltaremos à 1985”, disse o deputado.

Outro ponto, segundo o parlamentar, são as dificuldades enfrentadas pelas prefeituras do interior do Amazonas para construir um aterro, que passa, principalmente, pelo elevado custo.

“Todos os municípios passam por dificuldades para organizar o destino final do lixo. Por isso, sugiro que o Ipaam e a Sema liderem esse processo junto com os prefeitos do interior. Resolver o destino final do lixo, possivelmente, não trará um voto a ninguém, mas isso é fundamental numa cidade que quer ser minimanente moderna”, concluiu.

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