Ao comentar em sua coluna o escândalo do Bolsogate, o jornalista Reinaldo Azevedo avalia que o presidente eleito pelo PSL, Jair Bolsonaro, e seus filhos estão fazendo um esforço danado para que o imbróglio envolvendo Fabrício Queiroz, o ex-motorista de Flávio, não se pareça com aquilo que se parece. “A suspeita óbvia é a de que Queiroz fosse um arrecadador, para a família Bolsonaro, de salário dos funcionários do agora senador eleito”, avalia o jornalista.
Ironicamente, Reinaldo chama o esquema de “Cubanos de Bolsonaro”, numa comparação às declarações do presidente eleito contra o programa Mais Médicos, em que acusava o governo cubano de se apropriar de parte dos salários dos médicos. Para o colunista, há uma questão óbvia que cerca toda essa história mal contada da família Bolsonaro.
“E, por óbvio, sobra o questionamento se a prática não seria uma constante nos respectivos gabinetes dos quatro políticos: além de Jair e Flávio, também Eduardo e Carlos. Uma coisa e certa: a prática do motorista, amigo pessoal do presidente eleito, pode ser considerada tudo; corriqueira não é. Até porque a família inteira do ex-assessor, mulher e duas filhas, está enredada no caso”, completou.
Leia o texto na íntegra no blog de Reinaldo Azevedo.