Depois de 45 anos, empresas do DI de Manaus se comprometem tornar a área em local mais atrativo

Durante anos seguidos e sem que ninguém tomasse alguma providência para a solução do problema, o governo federal mais uma vez abriu os cofres públicos da união para consertar as ruas do Distrito Industrial de Manaus e, assim, por fim a buraqueira que infernizava a vida do manauara.

O pacote completo de obras, segundo informações da assessoria de comunicação da Suframa,   é R$ 104,5 milhões, dos quais R$ 94 milhões do governo federal e R$ 10,5 milhões, como contrapartida do Governo do Estado do Amazonas.

Ainda de acordo com a assessoria de comunicação, o início das obras só foi possível depois da autorização da Prefeitura de Manaus para poder atuar na área que é responsabilidade do Município.

A prefeitura de Manaus não está errada, não. Afinal, não bastam tantos incentivos concedidos às Sunsungs e Motos Hondas da vida, por exemplo, para ainda pretenderem que o município cuide das ruas daquele imenso parque industrial?

Ah! não asfaltamos ruas, mas deixamos alguns bilhões de impostos, além de gerarmos milhares de emprego, poderiam alegar os donos do capital representado em Manaus por dezenas de empresas.

Tudo bem, é verdade. Mas será que só isso é suficiente diante da montanha de benefícios que coloca em clara desvantagem as empresas instaladas nos demais estados brasileiros?

As empresários do Distrito Industrial de Manaus deveriam ser, sim, as únicas responsáveis pela manutenção e conservação das ruas que servem as suas empresas e que ao longo do tempo foram destruídas pelo imenso tráfego de veículos a bom embarcar e desembarcar produtos nos seus respectivos pátios.

Somente agora, depois de 45 anos, e da injeção de quase R$ 100 milhões do governo federal, acenam com a possibilidade de ajudar.  Já era tempo.

Sobre o assunto vejam o que diz a assessoria de comunicação da Suframa:

“Mesmo com o reconhecimento de que as vias e espaços públicos do Distrito são responsabilidade do poder público municipal, as empresas podem contribuir com o objetivo de tornar a região, que abriga o maior parque fabril de Manaus, uma área completamente recuperada, tornando-a mais atrativas àqueles que lá circulam e trabalham. Assim, além da recuperação das ruas, já em andamento, a proposta é de que as empresas revitalizem seus entornos, recuperando fachadas, passeios e áreas verdes da região”.

 

Artigo anteriorTrânsito enlouquecido não para de matar em Manaus
Próximo artigoAmazonino decreta o fim da Casa de Saúde da Mulher construída por Alfredo Nascimento