Dia 6 de junho é o prazo final para os funcionários comissionados da Secretaria Estadual de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) decidamirem se vão fazer campanha pela reeleição do governador José Melo.
O prazo foi dado por Ricardo Marrocos. E quem é Ricardo Marrocos? É a eminência parda que realmente comanda a pasta que já foi administrada pelo PCdoB, partido que saiu do governo para marchar com o senador Eduardo Braga, em sua campanha para governador.
Marrocos foi parar na chefia da Sejel, sem titularidade, uma aberração administrativa, porque é cunhado do irmão do governador, o secretário todo poderoso Evandro Melo, que é o encarregado no Executivo de fazer a caça às bruxas, no caso os funcionários que não aderirem à campanha de Melo.
Hoje a pasta é oficialmente comandada por Eduardo Ditzel, médico da Vila Olímpica.
A Sejel é emblemática porque a pasta está com os comunistas desde o governo de Eduardo Braga, passando por Omar Aziz e agora com Melo, que tanto forçou a barra para o partido se aliar a ele que acabou tendo resultado contrário.
Sem poder atingir as lideranças comunistas, Melo quer se vingar dos funcionários comissionados, muitos desses filiados ao PCdoB, mesmo que para isso importantes convênios e programas da área deixem de funcionar, prejudicando na realidade a população que precisa deles.
Tá certo que o butim é dividido com os amigos, mas em nada engrandece o governo de Melo o clima de terror instalado na Sejel, uma área crítica para o Estado, onde os bons resultados dos nossos atletas são conseguidos com uma boa desse de esforço pessoal e quase nada de governamental.
A política eleitoreira de Melo aplicada na Sejel vem prejudicando, além dos funcionários, milhares de idosos e crianças e adolescentes carentes que contam apenas com os centros esportivos para a prática de atividade física, esporte e lazer.
Querer atingir as lideranças comunistas desta forma será um tiro no pé de Melo.